quarta-feira, 28 de março de 2012

Nós esperamos captar milhões de conhecimentos, degustar milhões de sabores e poder escutar milhares de vozes. A gente se esquece de provar de si mesmo, ouvir a nossa própria verdade, consumir amor próprio.
A única certeza deste meu mundo são as experiências que eu pude trazer pra dentro de mim, e essas constituem o meu ego, a minha maneira de agir e tudo esta estranhamente compactado as minhas mais profundas entranhas.
E o meu amor próprio vem embutido a milhares de amores que as vezes, me esqueço de lembrar.todas as brincadeiras e musicas que eu tive que reaprender, pra te arrancar um sorriso, pra tentar demonstrar - mesmo que você ainda não me entenda, o tamanho do meu amor. amor esse que me reconstrói e me permite ainda estar aqui.
Amores que eu havia encaixotado. deixado no escuro, no sótão. aprendi a estender a mão, sem culpa, sem medo do erro, tenho recebido recompensas absurdas e a mais importante: doses de ego.
e eu gosto, mesmo sem lembrar, eu gosto muito.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Eu me divirto com as curvas acentuadas deste nossos caminhos incertos, me divirto com a embreagues que ela causa e com a inconstância dos meus passos. Não me privo de idéias, nem de medos.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Os olhos vendados pelo amor se vantasiam de véu e grinalda, rodopiam, brincam, e estabacam no chão. Eu te dou uns cutucões, eu piso na barra da sua saia, mas você nem aí.. continua não enxergando, existe algo muito maior que tampa os seus ouvidos, abocanham os seus pensamentos e te tranca em um caverna escura e solitária.
A intocável aprendiz da vida não joga mais as tranças para fora da janela. Não deixa ninguem subir, amordaça seus pensamentos e se deixa seguir pelo principe não-encantado. Enquanto as dores da vida não lançadas ao vento não baterem a sua porta, ficaras presa em seu pequeno mundo de magia, que de mágico, não possue muita coisa.
Se prende, se corrói, lança espadas e cai aos prantos, um dia há de resolver, de se resolver, se conhecer, se deixar e permitir e cantarolar e gargalhar e sem irritações, se permitira ser feliz consigo mesma, sem correntes que aprisionam, seguindo a leve brisa de um andar desconhecido.

sábado, 2 de outubro de 2010

Nos levar além.

Lembra quando eu disse que eu sempre esqueço as minhas idéias mirabolantes sobre as inspirações repentinas? Hoje eu lembrei.
Não vou dizer que lembrei detalhadamente, porque você sabe, a minha memória é falha pra algumas coisas, não pra todas, que fique claro.
Eu sei que foi mais ou menos assim:
Algumas coisas me incomodam um pouco, algumas pessoas me incomodam, me deixam com um ar irritado, com o pescoço manchado em vermelho. Eu deveria ser assim com você também, me deixar irritar por mais tempo, pra testar, pra ver se faz diferença. Faz? Quando você diz amor, você pensa em que? em quantas pessoas ao mesmo tempo? Você pensa nos momentos também, não é? Porque se você os ama, você os ama por algum motivo, pela felicidade que lhe causaram, ou até mesmo pela irritação que incomoda, e acredito que tudo isso se engloba muito bem na palavra momento, porque de tudo ele é feito, não?
Feito de você, que apareceu assim, num momento mais ou menos, que de um momento pra outro transformou, ou não. Porque eu não entendo muito os seus jogos, e também nem sei se são jogos de verdade,talvez seja a chuva. É, a chuva, que escorre por entre os dedos da minha mão. Me encharca, no momento seguinte seca. Vai e volta, transborda e esvai.
Nossas vidas são levadas pela música que toca, que nos toca. Que toca no mesmo momento, sem querer, sem perceber, sem pestanejar. De respente se afina, traz a consciência, se perde, a música toca pra um, pra outro não, pra outros não. O Media Player perdeu a função de ligar repetição, ele só aceita o play, sem pausa, sem ordem aleatória, sem uma letra ao fundo, só alguns toques, algumas vozes misturadas sem que façam muito sentido, sem poder escolher, passar, repetir, continuar, andar.
E isso de querer ser exatamente aquilo que a gente é ainda vai nos levar além. (Paulo Leminski)

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

A gente precisa é de coragem, botar a cara a tapa e tentar descobrir os segredos que se aprofundam em nossas entranhas.
Os nossos caminhos são inumeros e querer planejar essa triagem é como um grande deserto, em que nós projetamos ilusões ópticas sem querer. ou querendo. A vida sempre foi assim, não foi? De uma hora pra outra o mundo gira de uma só vez. É preciso arriscar, apostar, jogar as cartas e deixar a sorte fazer um pouco do seu trabalho.
Joga pra cima, liga o foda-se
A gente corre como se fosse perder o onibus, a gente da sinal, mais o motorista não para. Nunca parou. Não existe tempo, segundo-tempo, não existe prorrogação. Então que se foda.
Os estímulos-respostas se embaralham como as cartas do jogo, existem técnicas para contar as cartas e ganhar as fichas, mais é um pouco chato demais, saber que sempre vai ganhar. Acho que o mundo precisa apanhar um pouco, confessar a candonga.
É, acho que isso, ou não. Esses giros internos são incertos demais e há muita subjetividade pairando. O meu único medo é ter dado pra você guardar tudo o que eu tinha, mais isso também é subjetivo demais.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

As vezes parece até, que a gente deu um nó - Lenine, pra poder começar, ou então continuar talvez até mesmo, estancar. porque assim parece. parece que nada mudou, eu estou no mesmo ponto, porque? As coisas mudaram, as pessoas se foram, eu me fui, mais porque eu insisto em parar de correr? Minhas pernas se movem com freqüência, mais é como se eu estivesse em uma esteira de academia, correndo, mas sem sair do lugar.
o mudo lá fora gira, mais o meu giro não acontece.

sábado, 19 de junho de 2010

Chikens e risos à la Nando. ♪

Inevitavelmente somos sempre subjacentes. Não há nada pra dizer enquanto que, existe um mundo a ser descoberto, de mãos dadas vamos passear.
Ninguém está totalmente prestando atenção em nada, talvez por herança, temos o mesmo jeito de falar das coisas, elas não precisam se encaixar em algum cronograma original, não nos importa, muito menos, o que se passa por trás da porta vinho escura.
Existe um infinito particular. Não é possível, eu presto atenção e eu percebo que é a mesma textura, mais a organização de pensamentos se confunde, é como se quiséssemos tudo, de formas diferentes, como a transformação da água, ela pode se encontrar em vários estados: Sólido, liquido, gasoso - é sempre água, não importa o seu estado físico. São caminhos diferentes de uma mesma composição, uma mesma combinação. Entende? É assim que somos.
No entanto há alguma coisa de fascinante nesse aspecto: Mas diferentes é que somos iguais. não é? Analogia estranha essa, não? Pois é. Talvez, O que sempre me faltava: Cores, colagens, sons, emoção!
E o que estava longe está aqui, dentro e tão perto. De um jeito tão certo que só cabe mesmo em mim ♫