quinta-feira, 6 de maio de 2010

tempo.

São sentimentos soltos, abusados, intrometidos, incovenientes, exedentes, perdidos.
Um turbilhão deles sofrem, se perdem, correm e se chocam em paredes cheias de interrogações que voam alto, que se perdem no tempo colorido dos humanos, dos amedrontados, dos impacientes, dos complicados, dos [pré]ocupados, insanos, dos ímprobos, dos fracos, dos fáceis, dos bobos... Se tornam fragmentos, embolados num conjunto de massa cinzenta, que correm pelo sangue e se acumulam no coração.
Acorda pra cuspir, olha pra realidade e por favor não me venha com essa de mundo paralelo dos sonhos e desejos sórdidos. Isso não existe mais, foi-se embora com o tempo, perdeu o encanto, a poesia, os versos a arte de ser.
Vive por ter que viver e acorda porque não aguenta mais os sonhos de beleza que se esvaem, que são apenas sonhos, que não descem do muro. Descobre que não são sonhos, são lembranças que o tempo deixou pra distância ser menor. O tempo não faz idéia do estrago da lembrança.

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