terça-feira, 1 de abril de 2008

Protege da solidão.


O estômago faminto do meu blog, ele implora por um pouco de comida, por um pouco de palavras.
Palavras que talvez não façam muito sentido. Eu decidi falar um pouco do amor, o amor entre todos. Aqueles que sempre estão aqui, ali, amor entre aqueles que a gente imaginou que já não existia mais, um amor que parece meio escondido e daquele amor do qual nunca temos certeza se pode ser realmente chamado de amor.

Amor é aquela sensação de querer sempre por perto é aquela sensação de saber o que se passa e o porque se passa. Amor são as borboletas no estômago.
Amor é aquela palavra, vinda daquela boca. Amor é aquele abraço, são aqueles sorrisos, aqueles risos, aquele ar aconchegante.
Amor são aquelas sensaçõenzinhas que se tem quando se aproxima.
E eu não digo apenas daquele amor, daquela metade da laranja ou aquela tampa da panela.
Eu digo daquele seu amigo, daquele andar que vc reconhece de longe, daqueles olhos que dizem tudo, daquele cheiro inconfundível, daquela maneira de se portar, daquele jeito único de te fazer animar, daquela piada que vc não aguenta mais rir, daqueles planos após os dezoito anos, daquelas viagens com os nosso próprio carro, aqueles fins de semana que se tornariam chatos e sem importância se vc não os tivesse.
O amor, que é melhor não ter previsão, melhor mesmo é se jogar e ver o que acontece. Vamos lá, talvez dê certo.
Mais quando tudo é tão passageiro, é realmente amor? aquela vaga lembrança, aquele vago sorriso, aquele que talvez já não tenha um espaço reservado e que se tudo fosse juntado, talvez vc recordaria.
B
om mesmo é aquele, que te segurou a mão, aquele que deu um abraço apertado, ou até mesmo aquele que nunca fez nada disso, mais vc riu com ele, vc viu verdade nos olhos e vc gostou daquilo. Aquele que talvez tenha te magoado e que vc esperava um pouco mais. Mais vc sabe, vc tem ele e vc reconhece o que ele tem por dentro. Vc sabe que ele não é o melhor em demonstrações de afeto, mais se vc vê que não há vão entre os seus dedos, talvez isso seja o bastante.
E depois de parar um pouco e proucurar ouvir o que se sente, você percebe que o melhor da vida é ter amores.
Amores, paixões escondidas, brilhos nos olhos e muita, muita risada e histórias pra contar. Felicidade mesmo é saber que eles nos protegem de qualquer solidão e por mais que a distância se fixe, nada melhor melhor do que telefonemas e mensagens.
Amor é chorar pela saudade que ainda vai surgir é encostar a cabeça e fechar os olhos, pra descobrir qual é o cheiro do amor, como disse a minha .

O alivio que se sente em pensar que vc vai vê-los, é completamente único. Uma dependência, uma vontade incontrolável de se entregar a aquelas pessoas que te fazem saber o que realmente é ter vida.
Aqueles com quem vc dividiu a infância, passou dias maravilhosos, aqueles que fizeram inúmeros trabalhos escolares com vc. Esses, que vc guarda a sete chaves, e aqueles que vc conheceu a pouco tempo, esses que se tornam cada vez mais especiais, simplesmente pelas palavras e os risos que tiram de vc.
Pois é, como sobreviver sem todo esse amor que nos completa e que nos faz cada vez mais seres humanos completos?
Seria impossível viver sem todas essas paixonites. ♥

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